INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA DO AR NO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
Apesar de redundante, não custa lembrar que o consumo de combustível é a energia necessária para viabilizar o deslocamento. Nesse deslocamento existem basicamente três demandas de energia:
• Manter o motor da moto na rotação necessária à manutenção de determinada velocidade com determinada carga (aí consideradas as características do motor quanto a torque e potência);
• Vencer o atrito dos pneus com o solo;
• Vencer a resistência oferecida pelo deslocamento no ar nessa velocidade, o que é definido como “arrasto aerodinâmico”.
• Manter o motor da moto na rotação necessária à manutenção de determinada velocidade com determinada carga (aí consideradas as características do motor quanto a torque e potência);
• Vencer o atrito dos pneus com o solo;
• Vencer a resistência oferecida pelo deslocamento no ar nessa velocidade, o que é definido como “arrasto aerodinâmico”.
O fabricante BMW informa para cada modelo das suas motocicletas os seus consumos em diferentes velocidades. Para exemplificar*, o modelo R1200 GSA roda 21,7 km/litro a 90 km/h e 16,4 km/litro a 120 km/h. Trata-se de um aumento de consumo de 32% para um aumento da velocidade de 33%. Essas diferenças de consumo existem pelo que ocorre com cada uma das citadas três demandas de energia em cada regime de velocidade. Aqui eu não entrarei no mérito das diferenças de qualidade do combustível e nem dos diferentes estilos de condução.
Tendemos a dar pouca importância ao que não vemos e isso habitualmente ocorre com a importância que damos ao arrasto aerodinâmico. Sentado no carro com os vidros fechados ou numa moto com um bom parabrisa nós mal percebemos esse arrasto, mas ele ocorre e é uma força resistiva que ganha importância a partir dos 80 km/hora. Na prática, o que aumenta essa resistência do ar, ou “força de arrasto” ?
Resposta:
• A velocidade, mas não diretamente proporcional. O aumento do arrasto ocorre na proporção do quadrado da velocidade. Traduzindo em miúdos, de 100km/h para 120km/h o aumento do arrasto é de 44%; de 100km/h para 150km/h o aumento do arrasto é de 125%, mais do que o dobro da resistência.
• A área de referência. Uma moto mais alta e mais larga enfrentará maior resistência aerodinâmica do que uma moto mais baixa e mais estreita. A presença das malas laterais aumenta essa área de exposição.
• O coeficiente de arrasto, que depende do design do veículo. Uma moto de melhor formato aerodinâmico oferecerá menor resistência aerodinâmica. A presença das malas laterais e do top case prejudicam esse desempenho aerodinâmico.
• Como dito, a presença das malas laterais causa um duplo prejuízo ao arrasto: aumenta a área de exposição e prejudica o design aerodinâmico.
- Em outras palavras, as malas irão gerar uma turbulência que funcionará como freio aerodinâmico.
- Esse é o motivo que leva os pilotos de moto-velocidade a abrirem uma perna quando reduzem a velocidade para fazerem uma curva: freio aerodinâmico.
- Esse é o motivo das malas de alumínio da BMW informarem na parte interna das suas tampas os seguintes limites de velocidade: 180 km/h para a R1200GS e 160 km/h para a F800GS.
- A presença de parabrisa, o seu tamanho, o seu design e a regulagem da sua inclinação interferem na força de arrasto.
- Teoricamente existem outras variáveis que não são importantes nessa discussão prática sobre motociclismo, como a densidade do ar e a aspereza das superfícies. Foquei essa discussão na penetração aerodinâmica e não tratei da sustentação.
Assim ficam melhor entendidas as questões de aerodinâmica que geram variações no consumo de combustível em função da velocidade.
Como em outras questões do motociclismo e da vida, o bom senso é o melhor caminho na busca da solução mais equilibrada.
Autor: Manoel Moura
Fonte: http://www.rotaway.com.br/content.asp?cc=3&id=747
Cuide de sua postura
Ficar muito tempo montado na moto pode trazer desde dores musculares até varizes. Cuidado!
Rodar com uma moto por uma estrada bem asfaltada, durante um dia inteiro, em uma viagem planejada é o sonho de muito motociclista. Ou nem precisa tanto: muitos jovens decidem trabalhar como motofretistas pelo simples fato de andar de moto o dia inteiro. Nada mais romântico, embora o velho ditado diga que tudo que é demais faz mal; e faz mesmo.
Em nossa reportagem especial desta semana, vamos ver os males que o corpo pode sofrer - inclusive problemas de circulação - se ficarmos muito tempo em cima das máquinas de duas rodas e o que fazer para que a musculatura também suporte melhor o dia a dia no trabalho, no meio do trânsito da cidade, sem padecer de cansaço e algumas dores ao final do dia. Acompanhe e coloque as dicas em prática.
Circulando
O coração é o grande responsável por bombear sangue para todo o corpo, no entanto há no organismo uma parte que também é responsável por isso, só que o inverso, devolver o sangue que está nos membros inferiores ao coração. Ela é conhecida como coração periférico. “A panturrilha, a famosa batata da perna, é o que chamamos de coração periférico, ele faz com que o sangue consiga vencer a gravidade, contrai a veia e faz com que ele suba. Quando mais parada a pessoa fica, mais difícil é o retorno do sangue ao coração”, explica o médico especialista em angiologia e medicina do exercício, Fernando Soares Moreira.
O médico esclarece que usar meia elástica contribui para que o sangue retorne com mais facilidade ao coração. “É fundamental para quem fica muito tempo em cima de uma moto usar esse tipo de meia. Ela age como se a pessoa estivesse andando, fazendo com que o sangue se movimente, não deixa que ele fique parado e com isso ajuda a impedir o surgimento de varizes”, comenta.
De acordo com o especialista, as varizes são veias dilatadas por onde o sangue não passa mais, e a remoção só pode ser feita por meio de cirurgia. “Varizes aparentemente não é uma doença tão maligna. Mas ela pode desenvolver outras mais importantes como trombose e consequentemente gerar uma embolia que quase sempre é fatal”, diz o médico.
Para longas viagens, Moreira aconselha que caminhadas sejam feitas. “A cada duas horas é importante parar e realizar uma caminhada de 10 minutos e fazer movimentos em que você sinta que está trabalhando a batata da perna” finaliza Moreira.
Exercitando antes de sair
Doenças, é claro devem ser evitadas, afinal não é à toa que dizem que é melhor prevenir do que remediar. No entanto, apesar de toda a atenção que deve ser dada à circulação, nossa musculatura também não pode ficar atrás no quesito importância. “Para grandes viagens, ou períodos muito extensos em cima da moto, é importante o alongamento e relaxamento de toda a musculatura do corpo. Pode-se começar com alongamentos para a região lombar, que é muito sobrecarregada, musculatura peitoral e dorsal, ombros, parte posterior da coxa, parte interna da coxa (adutores) e panturrilhas”, ensina o coordenador de musculação da 4FIT academia, Cacau Almeida.
O coordenador explica, também, como os motociclistas devem proceder em motos de estilo diferente. “Na Custom, por exemplo, o motociclista deve se preocupar em deixar a coluna o mais confortável possível, pois a sobrecarga maior será na região lombar. Contudo, nos modelos esportivos, a preocupação é em não sobrecarregar os braços. Isso é feito por meio de uma postura mais deitada na moto, além de haver também uma sobrecarga na região cervical, pois o motociclista está praticamente deitado forçando uma hiperextensão do pescoço”, conta.
A parte do corpo de quem trabalha com moto, que mais sofre, é a coluna. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados básicos com ela, e até mesmo distribuir o peso enquanto pilota para não se tornar vítima de dores depois. “O motociclista tem que se preocupar em evitar uma curvatura excessiva da coluna, manter os braços e ombros relaxados. Assim, o peso do corpo é dividido com as pernas. Além disso, fazer movimentos circulares com a cabeça é, sim, uma forma de aliviar a tensão também” finaliza o professor.
Veja os exercícios recomendados por Cacau Almeida
Fazer movimentos circulares com a cabeça;
Alongamentos da região lombar (deitado em uma superfície reta, abrace os joelhos em direção ao tronco);
Alongamentos da região posterior da coxa (deixe uma perna estendida em cima do banco da moto, incline o tronco para a direção do pé, sem flexionar o joelho);
Com os pés afastados e os joelhos levemente flexionados, curve a coluna estendendo bem os braços à frente. Alongue toda a região dorsal.
Healthy - www.wildhealthy.com.br
Fonte: Jornal MotoVrum - www.motovrum.com.br
F onte Secundária: http://www.rockriders.com.br/Detalhe_Dicas.aspx?id=1788
Queimadura por Abrasão !
Um dos ferimentos mais graves e muito pior que uma fratura, são os ferimentos abrasivos.
Você já se imaginou sentado em cima de um rebolo grande, daqueles de afiar faca? Pois é!
É o que acontece quando você não se protege e anda de bermuda e camiseta, enfim, à vontade em sua motocicleta.
A pele é fina e apesar de ser um órgão tão grande, o maior do corpo, é também de estrema delicadeza. Presa a um tecido estruturado de gordura e fibras, a pele tem diversas funções vitais para o corpo humano.
A principal delas é a troca de calor que o corpo faz com o meio ambiente e nesta troca ocorre à perda de água e sais minerais. O filtro de proteção não permite que certas substâncias, bem como certos espectros de luz, invadam ou saiam de nosso corpo.
Quando somos “esfregados” ao solo sem proteção, a alta temperatura que é gerada entre o atrito da pele e o asfalto é muito grande; a pele é queimada e destruída devido à abrasão.
Este é o ferimento abrasivo, uma queimadura terrível que pode chegar até o terceiro grau dependendo de que forma você é arrastado e por quanto tempo.
Muitas destas lesões são acompanhadas de fratura e arrancamento de músculos, nervos e vasos.
A proteção é sempre necessária. Hoje existem produtos de alta tecnologia e grande resistência, como a cordura, o couro, e outros que impedem que você seja “esfregado” no asfalto.
Na proteção geral do seu corpo o importante é proteger as mãos deste tipo de lesão, também chamado de ferimento desenluvante, que consiste no arrancamento de todo o tecido mole dos dedos deixando apenas os ossos expostos.
Bota com cano longo se possível, evitando queimaduras nos pés e pernas, uma boa calça resistente, e ainda um bom jaleco de couro ou cordura por exemplo, são extremamente recomendáveis.
Quem já leu meu blog já viu uma dica de jaqueta para motociclista. Você sabe para que servem as duas lingüetas laterais de sua jaqueta ?
Vamos lá : você depois de fechar o zíper coloca a jaqueta no nível da cintura e aperta até a jaqueta se fixar na cintura, assim se você cair ela não sobe e evita que suas costas fiquem raladas.
Olhem na foto se você não prender esta lingüeta da jaqueta (na altura da cintura) não estará protegido.
Uma grande dica!
Não leve a Princesa passear de bermuda e chinelinho … esta voltinha poderá custar uma tristeza estética para ela pelo resto da vida.
Autor : Claudio José Musumeci
Médico ortopedista e motociclista
Fonte: Revista Motociclismo-SC
http://www.motociclismosc.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=216:queimaduraporabrasao&catid=6:doutrinas&Itemid=3
IMPORTANDO PEÇAS E ACESSÓRIOS
Informativo da Receita Federal.
Prezados leitores. A dica desta semana está na reportagem de José Fernando Esteves, Motoclista e Auditor Fiscal da Receita Federal, que editou importante matéria no endereço http://www.rotaway.com.br/content.asp?cc=3&id=599.
Para àqueles que realmente tenham intenções de viajar e/ou solicitar peças e acessórios leiam que é de suma importância
Direção defensiva
De acordo coma Cartilha de Direção Defensiva DENATRAN, direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de se comportar no trânsito, porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas o que é a direção defensiva? É a forma de dirigir que permite a você reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com você, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros.
Educando com valores
O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro princípios são importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito.
O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer espécie, atitude necessária à promoção da justiça.
O segundo princípio é a igualdade de direitos. Todos têm a possibilidade de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é necessário ter equidade, isso é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade, o que, por sua vez, fundamenta a solidariedade.
O outro é o da participação, que fundamenta a mobilização da sociedade para organizar-se em torno dos problemas de trânsito e de suas conseqüências.
Finalmente, há o princípio da co-responsabilidade pela vida social, que diz respeito à formação de atitudes e ao ato de aprender a valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito e à efetivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos, alem de exigir dos governantes ações de melhoria dos espaços públicos.
Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e referenda, e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser veloz, esperto, levar vantagem ou ter o automóvel como status, são valores presentes em parte da sociedade. Mas são insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar.
Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respeito exige uma tomada de consciência das questões em jogo no convívio social e, portanto, na convivência no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano, harmonioso, seguro e justo.
Riscos, perigos e acidentes.
Em tudo o que fazemos, há uma dose de risco: seja no trabalho, quando consertamos alguma coisa em casa, brincando, dançando, praticando um esporte ou mesmo transitando pelas ruas da cidade.
Quando uma situação de risco não é percebida, ou quando uma pessoa não consegue visualizar o perigo, aumentam as chances de acontecer um acidente.
Os acidentes de trânsito resultam em danos aos veículos e suas cargas, e geram lesões em pessoas. Nem é preciso dizer que eles são sempre ruins para todos. Mas você pode ajudar a evitá-los e colaborar para diminuí-los.
Danos causados por acidentes de trânsito
■ O sofrimento de muitas pessoas, causado por mortes e ferimentos, inclusive com seqüelas físicas e/ou mentais, muitas vezes irreparáveis;
■ Prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamento do trabalho;
■ Constrangimentos legais, por inquéritos policiais e processos judiciais, que podem exigir o pagamento de indenizações e até mesmo prisão dos responsáveis.
Dirigindo ciclomotores e motocicletas
Um grande número de motociclistas precisa alterar urgentemente sua forma de dirigir. Mudar constantemente de faixa, ultrapassar pela direita, circular em velocidades incompatíveis com a segurança, circular entre veículos em movimento e sem guardar distância segura têm resultado num preocupante aumento no número de acidentes envolvendo motocicletas em todo o país. São muitas mortes e ferimentos graves que causam invalidez permanente e que poderiam ser evitados, simplesmente, com uma direção mais segura. Se você dirige uma motocicleta ou um ciclomotor, pense nisso e não deixe de seguir as orientações abaixo:
Regras de segurança para condutores de motocicletas e ciclomotores
■ É obrigatório o uso de capacete de segurança para o condutor e o passageiro;
■ É obrigatório o uso de viseiras ou óculos de proteção;
■ É proibido transportar crianças com menos de 7 anos de idade;
■ É obrigatório manter o farol aceso quando em circulação, de dia ou de noite;
■ As ultrapassagens devem ser feitas sempre pela esquerda;
■ A velocidade deve ser compatível com as condições e circunstâncias do momento, respeitando os limites fixados pela regulamentação da via;
■ Não circule entre faixas de tráfego;
■ Utilize roupas claras e peça para o passageiro fazer o mesmo;
■ Solicite ao carona que movimente o corpo da mesma maneira que você, condutor, para garantir a estabilidade nas curvas;
■ Segure o guidom com as duas mãos.
Regras de condução para ciclomotores:
■ O condutor de ciclomotor (veículo de duas rodas, motorizado, de até 50 cilindradas) deve conduzir esse tipo de veículo pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista, sempre que não houver acostamento ou faixa própria a ele destinada;
■ É proibida a circulação de ciclomotores nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.
Motocicletas são como os demais veículos: devem respeitar os limites de velocidade, manter distância segura, ultrapassar apenas pela esquerda e não circular entre veículos.
Fonte: Cartilha de Direção Defensiva DENATRAN
Regras para quadriciclos
O uso de quadriciclos ou de qualquer veículo não licenciado tem a sua circulação proibida por lei em vias públicas, nas quais ficam incluídas as praias e ruas dentro de condomínios fechados, por exemplo.
Esses veículos somente podem ser usados em locais restritos, como sítios, fazendas ou propriedades particulares, nas quais o policiamento somente pode entrar com ordem judicial.
Quanto ao licenciamento, o DENATRAN está estudando a possibilidade de regulamentar o emplacamento, mas o quadriciclo terá que receber itens obrigatórios, como lanternas, faróis, luz de freio, piscas, espelhos retrovisores e suporte de placa com iluminação. Seu condutor terá que ser habilitado e usar capacete!
E possível emplacar o quadriciclo – mas depende de autorização do delegado do DETRAN ou CIRETRAN local – como veículo especial destinado a pessoas portadoras de deficiência física ou de uso pelas forças armadas, policiais e socorristas. Após a instalação de todos os acessórios já citados, o veículo será vistoriado por um perito e seu uso será restrito à área urbana da cidade, não podendo trafegar em estradas!
Não existe a possibilidade de emplacá-lo como veículo agrícola, embora existam quadriciclos fabricados especialmente para esse uso, mas que não desenvolvem a metade da velocidade máxima permitida para uma estrada, exigida pelo CTB. Por isso, devem ser transportados em carretas, sobre carrocerias de camionetes ou caminhões no deslocamento para uso fora de áreas particulares.
Fonte: http://www.abrambrasil.org.br/
Outras dicas de segurança para motociclistas
- Mantenha a moto regulada e em bom estado de funcionamento. Verifique com freqüência os estados das luzes e dos pneus;
- Saiba usar os freios com habilidade: sempre os dois ao mesmo tempo, usando os quatro dedos na hora da frenagem. Lembre-se que o freio traseiro, além de ajudar a parar, mantém o equilíbrio da moto;
- Vista-se com roupas claras para ser notado a distâncias maiores. Use casaco, luvas e botas de couro, calça de tecido grosso, além de capacete com alguns adesivos refletores;
- O uso do capacete é obrigatório para condutor e passageiros. Se não usá-lo, além das penalidades de suspensão do direito de dirigir e multa, você pode perder a vida;
- Para proteger a visão, use viseiras transparentes, sem películas, ou óculos protetores;
- A postura correta de pilotagem é com a coluna reta, com ombros e braços relaxados. Em terrenos irregulares, levante-se sobre a pedaleira para diminuir o impacto. O garupa deve sentar-se bem próximo ao piloto, segurando firme para acompanhar os movimentos e inclinações;
- Mantenha sempre as duas mãos no guidão;
- Mantenha a luz acesa dia e noite;
- Não transporte mais de uma pessoa em sua moto, pois é proibido por lei;
- Cuidado com os cruzamentos: mesmo com o sinal aberto para você, sempre pare e olhe antes de passar. Ocupe adequadamente seu espaço nas ruas e nunca divida a mesma faixa com outros veículos;
- Trafegue pelo lado direito da via;
- Preste atenção nas condições da pista (areia, óleo, água, buracos etc.) quando pilotar em vias urbanas e estradas;
- Mantenha-se afastado de outros veículos e pilote defensivamente, identificando e prevenindo ações de pedestres e outros veículos. Tudo que acontece à sua volta é fundamental;
- Fazer ziguezague é imprudência. Além de cometer infração de trânsito, pode lhe custar a vida;
Fonte: DETRAN-CE
Regras para motoboys
Já entrou em vigor a resolução 219 do Contran, que especifica os tipos e as dimensões dos equipamentos que podem ser utilizados pelos motoboys para o transporte de cargas e mercadorias. De acordo com o regulamento, baús e grelhas são permitidos, mas devem seguir novos padrões de segurança. A cor da placa também deve mudar de cinza para vermelho. Os motoboys também devem usar coletes com faixas refletivas.
Vícios mais frequentes
Apresentados no dia 20 de maio de 2011 pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), no II Workshop Abraciclo, os participantes apontaram os principais vícios dos motociclistas. Os mais frequentes seriam:
- “Síndrome da pole position”: ocorre quando o motociclista sai em movimento imediatamente após a abertura do semáforo em cruzamentos, correndo o risco de ser atingido por algum veículo que esteja passando no início do farol vermelho;
- Erros na postura do motociclista, que afetam a condução do veículo e dificultam a realização de manobras;
- Desconhecimento sobre a forma correta de executar a frenagem, mantendo erroneamente o freio dianteiro desregulado;
- O não respeito às leis de trânsito, reflexo de falhas no comportamento e fiscalização;
- A não utilização da roupa adequada para dirigir a motocicleta, como luvas, botas e jaquetas – acessórios imprescindíveis para a segurança do condutor.
Dicas de direção defensiva para viagens
Antes de viajar, calibre adequadamente os pneus de sua motocicleta. Em situação de utilização urbana, faça o mesmo no mínimo semanalmente.
Verifique se não vai exceder a quilometragem certa da troca do óleo durante a viagem. Se for o caso, troque o óleo antes de pegar a estrada. No caso de a viajem ter uma distância a ser percorrida maior que a quilometragem programada de substituição do óleo, programe-se para efetuar tal troca durante a viagem.
Nunca viaje por mais de 01 (uma) hora sem parar para descanso, promovendo um alongamento e aproveitando para completar o tanque de combustível, mantendo-o sempre cheio e buscando abastecer em posto de confiança. Afinal, em relação à qualidade do combustível, você nunca sabe o que vai encontrar pela frente.
Ao entrar numa rodovia, ganhe velocidade pelo acostamento de forma a já entrar embalado na primeira pista, observando a condição de assim fazê-lo com segurança. Dessa forma, você não fechará os demais veículos.
Para sair de uma rodovia, diminua a velocidade gradativamente. Se houver desnível, não faça uma manobra brusca. Deslize a motocicleta de forma a não perder o equilíbrio necessário à sua segurança.
Se o pneu furar numa ponte (via sobre mar ou rio) ou viaduto (via sobre terreno), ande com o pneu furado até o outro lado. Sinalize com sequência intercalada de sinais com as setas de direção, ora para um lado ora para o outro.
Jamais faça ultrapassagens em pontes ou viadutos.
Ande sempre atendo a possíveis manchas de óleo na pista quando estiver se aproximando ou se distanciando de postos de abastecimento, já que é comum caminhões e carretas derramarem involuntariamente esse produto após o abastecimento.
Viajando à noite em rodovia de pista dupla, trafegue a até 80 km/h . Essa é a velocidade proporcional à visão oferecida pelo farol.
No início da chuva, fique atendo à condição de sujeira e óleo na pista, que aumenta a possibilidade de deslize, havendo, portanto, a necessidade de redução drástica de velocidade para assentar a moto na pista.
Antes do início da chuva, pare e lave a viseira do capacete, de preferência, com sabonete neutro ou detergente, evitando a presença da gordura deixada por insetos.
Durante a chuva, permita-se sempre ver o rastro do pneu de sua moto na pista. Se não acontecer, é porque sua moto está aquaplanando (boiando sobre um véu de água). Diminua a velocidade suavemente até as marcas voltarem.
Regule o farol. Esse é um procedimento rápido e várias oficinas o oferecem gratuitamente.
Segure o guidão com as duas mãos. Se necessitar retirar uma mão da manopla, estando em chuva, pare sua motocicleta.
Use o retrovisor para controlar suas manobras, mas também use para controlar as manobras dos outros.
Nunca ultrapasse pela direita. Se não der para ultrapassar pela esquerda, desista da manobra.
Quando for viajar, repouse pelo menos meia hora antes e faça refeições leves. Comida pesada, bebida alcoólica e cigarro diminuem os reflexos.
Sente-se em sua moto de forma confortável e que dê a sensação de domínio do equipamento.
Tenha todo o controle do veículo e leia o manual de instruções. No trânsito, não dá tempo para verificar “para que serve esse botão?”. Conheça totalmente sua motocicleta.
Faça as trocas de marcha no tempo certo. Trocar de forma antecipada faz o veículo perder velocidade. Trocar atrasado faz o veículo reduzir e dar trancos. Nas duas hipóteses, há grande consumo de combustível.
Uma curva perfeita se faz assim: antes do início da curva, diminua a velocidade para a compatível com a manobra. Durante a curva, acelere gradativamente. Isso fará a motocicleta assentar na pista.
Verifique rotineiramente as luzes de seu veículo: pisca-pisca, faróis, e neblina (se tiver).
Procure fazer algum curso de primeiros socorros. Isso pode ser útil para terceiros e para seu garupa.
Cuidado com as suas condições psicológicas. Não dirija se estiver nervoso, deprimido, revoltado, estressado etc.
Se fizer tratamento com algum remédio, verifique na bula se ele provoca sono ou diminuição de reflexos. Não pilote se for o caso.
Fonte: www.motoseguranca.com.br
Fonte secundária: http://www.traxx.com.br/andenumaboa/?portfolio=direcao-defensiva
Como cuidar da sua moto. Dicas sobre freios, pneus, motor, correntes, óleo, bateria e carenagens.
Saiba como fazer um checkup na sua moto. Dicas sobre freio, motor, bateria, carenagem, óleo, corrente e pneus.
Em um recente levantamento feito pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) foi detectado um dado alarmante.
O estudo apontou que 90% das motos em circulação na capital paulista apresentam alguma necessidade de manutenção e o detalhe fica agravado pela deficiência de um ou mais itens.
Quase metade das motos inspecionadas tinham falhas em mais de quatro itens.
Os dados apresentados mostram que a manutenção das motocicletas é muito precária, o que pode comprometer o funcionamento e até mesmo a segurança do trânsito.
Boa parte dessas motos é utilizada por motoboys, que fazem uso profissional do equipamento e em razão disso deveriam se preocupar mais ainda com a manutenção.
Para quem faz questão de andar seguro, segue uma lista de itens que devem ser inspecionados periodicamente.
Pneus
O segredo é manter a calibragem bem ajustada, pois o pneu precisa estar aderente ao solo para que o condutor tenha toda segurança durante a pilotagem.
Não esqueça que ao carregar alguém na garupa é preciso aumentar a pressão do pneu traseiro.
Já o dianteiro deve usar em torno de quatro libras a menos, pois o volume cúbico é menor quando comparado ao que vai na traseira.
A calibragem varia de acordo com as medidas do pneu, porém sempre são divulgadas tanto pelo fabricante da moto quanto pelo fornecedor do pneu. É importante ficar atento aos detalhes, pois o pneu esquenta com a rodagem e isso provoca uma dilatação do ar, o que pode aumentar a calibragem em até 6 libras .
Assim sendo, tenha em mente que ao calibrar o pneu a pressão vai aumentar e em uma viagem, por exemplo, o pneu pode ficar muito duro, vai perder aderência e isso o condutor vai sentir mais durante as curvas. Para andar na cidade mantenha a calibragem justa, mas ao ter que trafegar por distâncias maiores, como na estrada, por exemplo, ajuste a calibragem para menos, a fim de compensar o aumento da pressão. Uma dica legal é calibrar com nitrogênio, pois o ponto de dilatação é mais elevado , o que mantém a calibragem mais estável e por mais tempo.
Outra preocupação com os pneus está no momento de fazer a troca. Ao escolher um local para esse serviço confira se a máquina de montagem é mesmo para motos. Esse cuidado é essencial, principalmente para as rodas raiadas. Geralmente os pneus originais agüentam em torno de 10 a 12 mil quilômetros, mas independente da quilometragem é importante ficar atento ao friso na faixa central. Quando perceber que tem falhas, ou seja, está gasto, não bobeie e procure fazer a substituição o quanto antes. Certa instabilidade também pode denunciar o momento da troca, assim o fundamental mesmo é não estender a substituição.
Para escolher o pneu certo, o melhor é manter a versão original de fábrica, mas como existem vários tipos de pneus, o condutor pode optar por uma versão de composto mais duro, que vai durar mais, porém menos eficaz para aqueles pilotos que pretendem andar mais forte, utilizando toda a capacidade do pneu. O composto do tipo mais macio por sua vez vai durar menos, entretanto conta com a melhor aderência e isso se converte em segurança. Para todos os fins, sempre é bom seguir a recomendação do fabricante da moto, mesmo para fazer alterações. Após a troca lembre-se de que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia. Assim, evite forçar as acelerações nas primeiras voltas, principalmente nas curvas.
Corrente
A corrente é responsável por transmitir o torque, ou seja, a força gerada pelo motor às rodas. Contudo, a necessidade da corrente é apenas a lubrificação, que deve ser feita a cada 500 km . A lubrificação da corrente evita o desgaste excessivo e por conseqüência a necessidade de troca de uma relação, composta por pinhão, coroa e corrente, o que não é nada barato. O lubrificante mais recomendado para fazer a lubrificação é óleo do tipo 90, que é bem grosso. Outra opção a ser empregada é a graxa náutica. Sua vantagem é não sair com água.
Freios
Existem dois tipos de freio. Um é modelo a tambor e o outro a disco.
A tambor a manutenção é mais simples e mais em conta, porém esse modelo não é tão eficaz quanto o freio a disco. O modelo a tambor sofre mais em condições adversas, como por exemplo, em dia de chuva. Entretanto, se bem regulados funcionam adequadamente. Esse é o cuidado a se tomar. Como ele não se ajusta automaticamente é muito importante sempre manter ajustado a folga do cabo ou do varão de acionamento do freio. No freio dianteiro é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, sempre mantendo a lubrificação. Caso entre água no tambor, as lonas podem acumular sujeira e gerar ruídos durante a frenagem. Isso não é um problema, mas exige atenção e com o tempo a devida manutenção.
No modelo a disco, por ser hidráulico ele se auto-ajusta, mas é preciso conferir sempre o nível de fluido do reservatório, geralmente no guidão. Muitas vezes, quando o nível baixar não será indício de que o fluído vazou e sim que está na hora de trocar as pastilhas.
Óleo do motor
Dizer para seguir a recomendação do fabricante, não é nada mais que o correto, mas é também o que ninguém presta atenção. O ideal é trocar o óleo do motor da motocicleta a cada 3.000 km , sempre em conjunto com o respectivo filtro.
Em alguns modelos de baixa cilindrada o fabricante recomenda a troca entre 1.000 km . Por isso é recomendável sempre seguir as instruções do manual do proprietário. O tipo da composição geralmente é mineral, já que boa parte das fábricas de motos evita o uso de óleos com base sintética.
Lembre-se que uma vez que o óleo esteja no motor, independente da quilometragem ele deverá ser substituído em no máximo seis meses. Motos de baixa cilindrada e baixa rotação o mais recomendado é o óleo do tipo 20W50, uma versão muito utilizada nos carros. Já as motos de maior cilindrada e também de giro mais elevado, o ideal é colocar óleo do tipo 20W40.
Apenas para ilustrar, as motos de alta rotação são aquelas que andam em torno de 6 a 15 mil giros, ou seja, RPM (rotações por minuto). Com o óleo do motor de uma moto, aliás, para qualquer motor, é importante manter sempre o controle do nível de óleo, pois só assim é possível manter o correto funcionamento.
Bateria
A parte elétrica de um determinado modelo pode ser mais complexo, dotado de diversos equipamentos, mas independente disso, o que o condutor nunca deve deixar de examinar é a bateria. Ao menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria deve ser verificado. Alguns indícios podem denunciar a falta de solução na bateria, como por exemplo, quando o farol enfraquece em marcha lenta e fica forte ao acelerar, ou então quando o pisca é acionado e a luz em geral pisca junto. Se isso ocorrer é sinal de a bateria está enfraquecendo e precisa urgentemente de ser completada. Ao deixar a bateria sem solução por muito tempo, de uma hora para outra o condutor pode ficar na mão.
Carenagem e suportes
Se a sua moto tiver carenagem é fundamental fazer um reaperto ao menos a cada dois meses, pois a vibração do motor tende a afrouxar os parafusos. O mesmo cuidado deve ser estendido para os suportes em geral, como por exemplo, um porta-bagagem, painel e acessórios variados.
Manual do Motociclista -
MANUTENÇÃO
Fazer uma vistoria na motocicleta diariamente antes de utilizá-la é fundamental para garantir uma pilotagem segura, principalmente antes de viagens e pegar a estrada. Em alguns percursos, nem sempre há assistência mecânica, por isso, é importante que a moto esteja em condições ideais de funcionamento antes de sair de casa. Com a revisão de apenas alguns itens, é possível prevenir problemas em comandos e manter as peças e acessórios em ótimo estado. Para lidar com estas situações, selecionamos uma série de dicas que auxiliam na manutenção da motocicleta.
A revisão completa de diversos componentes leva poucos minutos e deve ser feita, preferencialmente, com o motor em funcionamento para verificar ruídos estranhos, vazamentos ou parafusos soltos. Essa prática diária assegura excelente conservação da motocicleta.
SUSPENSÃO:
A finalidade da suspensão e dos amortecedores é manter a estabilidade da moto. Quando gastos, podem causar a perda de controle do moto e sua queda, especialmente em curvas e nas frenagens. Verifique periodicamente o estado de conservação e o funcionamento deles, usando como base o manual do fabricante e levando a moto a pessoal especializado.
COMANDOS E CABOS:
As folgas dos pedais dos freios dianteiro e traseiro, bem como a da alavanca da embreagem, devem estar reguladas com a medida média de 20mm. Também é importante fazer o check-up da regulagem e lubrificação dos cabos de embreagem, do acelerador e do sistema de freios.
FREIOS:
O sistema de freios tem que estar devidamente regulados e lubrificados. Se o freio for hidráulico, deve-se ainda verificar semanalmente o nível do fluido que, se estiver abaixo do mínimo estipulado, pode sinalizar vazamento ou desgaste excessivo da pastilha.
LUZES E PARTES ELÉTRICAS
Durante a inspeção, é importante observar se todas as luzes (de freio, piscas, lanterna, farol e painel) estão funcionando. Qualquer problema em um desses equipamentos é considerada infração média, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, com penalidade na carteira de habilitação e multa.
LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE:
Todas as marcas recomendam que a cada 500 km você lubrifique a corrente, isso evita o desgaste excessivo apesar de sujar bastante a roda traseira, mas é mais barato limpar a moto toda semana que trocar um conjunto de relação que pode chegar a US$ 700,00 em algumas motos importadas. O lubrificante mais recomendado é óleo 90 (altamente viscoso) alguns preferem graxa náutica que é branca e não sai com água. Felizes os que têm eixo cardam! Neste caso deve-se observar a manutenção sugerida pelo fabricante, quanto ao nível do óleo lubrificante, pois, podem ocorrer vazamentos, etc.
CALIBRAGEM DOS PNEUS:
Manter a calibragem dos pneus correta pode fazer a diferença entre estar em condições de fazer uma curva ou "seguir reto". As motos com pneus entre 170 a 190 (traseiro) quando usadas sem garupa devem usar de 38 a 40 libras (pneu quente).
OBS: O pneu quando aquece pode por dilatação do ar, aumentar a calibragem em até 8 libras , isto significa que um pneu calibrado frio e usado em condições quentes como uma viajem com mais de 45 minutos a uma temperatura ambiente de 20° C pode chegar a 48 libras , deixando seu pneu muito duro, perdendo sua aderência quando você mais precisa, nas curvas. Já o dianteiro deve usar 4 libras a menos que o traseiro, pois seu volume cúbico é menor. Se você preferir utilize Nitrogênio para calibrar, pois ele tem um ponto de dilatação mais elevado e isto mantém mais estável a calibragem. Resumindo, quando você for andar na cidade, calibre no máximo, mas quando for para estrada, lembre de acertar sua calibragem para menos, mantendo a melhor performance dos seus pneus.
TROCA DOS PNEUS:
Quando você for trocar um pneu tenha alguns cuidados básicos: Procure sempre trocar em máquina de montagem, especialmente se for rodas raiadas. Após a troca lembre que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia e tracionar ou forçar uma curva é tombo certo! Mas como evitar isso? Se for pneu dianteiro, use uma lixa grossa de qualquer tipo e passe em toda banda de rodagem; Se for traseiro, vá até uma área de areia ou cascalho fino e dê uma patinada com no mínimo duas voltas no pneu e estará limpo, a areia funcionará como lixa. Quando trocar? Geralmente os pneus originais agüentam em torno de 10.000 km nas esportivas e 12.000 km nas custons, mas independente disso se você perceber que os pneus estão quase sem friso na faixa central, não hesite, troque-os. Outra maneira é se caso você começar a perceber que a moto está um pouco instável especialmente em curvas, examine primeiro a calibragem, se estiver correta, então desconfie do desgaste dos pneus. Como escolher o pneu certo? Há vários tipos de pneus, alguns mais duros que duram mais e são menos eficazes quando usados no limite e outros mais macios que duram menos, mas que são "verdadeiros chicletes" no asfalto. Pense em como você usa sua moto e faça a escolha certa.
PARAFUSOS EM GERAL:
Sempre que lembrar, dê uma geral nos parafusos da carenagem, rodas, suportes, etc. A alta vibração provocada tanto pelo motor quanto pelo tipo de calçamento afrouxam sistematicamente os parafusos, portanto não deixe de manter sua moto sempre justa.
ÓLEO LUBRIFICANTE:
Todas as fábricas não recomendam o uso de óleos sintéticos, pois você acaba só completando e raramente troca. Uma manutenção ideal é aquela em que você troca de óleo a cada 3.000 km e filtro a cada 6.000 km . As motos que andam em alto giro, quebram mais rapidamente as moléculas do óleo e por isso ele afina rápido, tornando necessário sua substituição. (entenda-se giro alto como 6.000 a 14.500 rpm). O mais recomendado para altos giros é o 20/40 e nas motos que andam com giro mais baixo pode-se usar até o 20/50 o mesmo usado nos carros em geral. Controle sempre o nível do óleo e acompanhe o "som do motor" ele revela muita coisa para você, as vezes você percebe o nível baixo do óleo pelo barulho excessivo das engrenagens, algo distinto do que você acostumou a ouvir.
GASOLINA NO TANQUE:
Os mecânicos de competição no Brasil, recomendam que se use gasolina comum a maior parte do tempo, não adianta usar gasolinas especiais com maior octanagem, pois o rendimento na cidade e na estrada é imperceptível. O aconselhável é usar de vez em quando na estrada um ou dois tanques de gasolina aditivada para descarbonizar o motor e limpar as partes móveis. Manter o tanque sempre cheio evita que se formem gotículas na parte superior do tanque. Essas gotículas quando permanecem por muito tempo, tendem a formar ferrugem no tanque provocando oxidação das partes móveis de bomba, carburador, etc. Por isso, mantenha sempre o tanque o mais cheio possível o que evita também que a bomba receba sujeira ou água. Já que a água é mais pesada que a gasolina, ela sedimenta no fundo do tanque e quando você anda muito na reserva, ela vai para o motor e começa aquela sessão falha tudo!
BATERIA:
Examine pelo menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria, mas se caso sua bateria começar a dar sinal de vida, isto é, o farol enfraquece em marcha lenta, pisca junto com a sinaleira ou acende quando você acelera, pode procurar um posto e completar o nível da solução. Caso nada disso funcione, procure a loja mais próxima e troque-a, pois essas motos sem pedal de arranque são pesadas para empurrar mais de uma vez!
OBS: Se você for viajar e deixar a moto muitos dias sem ligar, desligue o polo (-) negativo da bateria por segurança e por precaução contra uma possível descarga da bateria.
MOTO NO DESCANSO CENTRAL:
As motos com motor em linha, (cilindros um ao lado do outro) que tem carburadores um ao lado do outro devem preferencialmente ficar no descanso central. Essa medida serve para manter a equalização dos carburadores, pois quando a moto está no descanso lateral, por gravidade, os carburadores ficam com níveis variados de combustível facilitando a perda da equalização, responsável pelo funcionamento equilibrado de todos os cilindros. Caso a sua moto for ficar mais de três ou quatro dias sem funcionar, opte por usar o cavalete central, nos casos de esportivas que não possuem este, compre um cavalete de oficina que suspende a roda traseira.
CAPA DA MOTO:
JAMAIS COLOQUE A CAPA QUANDO A MOTO ESTIVER COM O MOTOR AINDA QUENTE! Além do risco de incêndio por tocar partes super aquecidas, ainda há o fato da capa fazer a moto suar, e com o tempo oxidar partes metálicas.
Para ter certeza de uma viagem segura, é importante que todos esses cuidados em relação a cada componente da motocicleta sejam observados e que o motociclista leve consigo um kit extra, composto de jogo básico de ferramentas, câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira para o caso de qualquer imprevisto.
Fonte: www.motoseguranca.com.br
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MANUTENÇÃO DA MOTO
LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE
Todas as marcas recomendam que a cada 500 km você lubrifique a corrente, isso evita o desgaste excessivo apesar de sujar bastante a roda traseira, mas é mais barato limpar a moto toda semana que trocar um conjunto de relação que pode chegar a US$ 700,00 em algumas motos importadas. O lubrificante mais recomendado é óleo 90 (altamente viscoso) alguns preferem graxa náutica que é branca e não sai com água. Felizes os que têm eixo cardam!
Manter a calibragem dos pneus correta pode fazer a diferença entre estar em condições de fazer uma curva ou "seguir reto". As motos com pneus entre 170 a 190 (traseiro) quando usadas sem garupa devem usar de 38 a 40 libras (pneu quente).CALIBRAGEM DOS PNEUS
OBS: O pneu quando aquece pode por dilatação do ar, aumentar a calibragem em até 8 libras, isto significa que um pneu calibrado frio e usado em condições quentes como uma viajem com mais de 45 minutos a uma temperatura ambiente de 20° C pode chegar a 48 libras, deixando seu pneu muito duro, perdendo sua aderência quando você mais precisa, nas curvas. Já o dianteiro deve usar 4 libras a menos que o traseiro, pois seu volume cúbico é menor. Se você preferir utilize Nitrogênio para calibrar, pois ele tem um ponto de dilatação mais elevado e isto mantém mais estável a calibragem. Resumindo, quando você for andar na cidade, calibre no máximo, mas quando for para estrada, lembre de acertar sua calibragem para menos, mantendo a melhor performance dos seus pneus.
Os mecânicos de competição no Brasil, recomendam que se use gasolina comum a maior parte do tempo, não adianta usar gasolinas especiais com maior octanagem, pois o rendimento na cidade e na estrada é imperceptível. O aconselhável é usar de vez em quando na estrada um ou dois tanques de gasolina aditivada para descarbonizar o motor e limpar as partes móveis. Manter o tanque sempre cheio evita que se formem gotículas na parte superior do tanque. Essas gotículas quando permanecem por muito tempo, tendem a formar ferrugem no tanque provocando oxidação das partes móveis de bomba, carburador, etc. Por isso, mantenha sempre o tanque o mais cheio possível o que evita também que a bomba receba sujeira ou água. Já que a água é mais pesada que a gasolina, ela sedimenta no fundo do tanque e quando você anda muito na reserva, ela vai para o motor e começa aquela sessão falha tudo! Todas as fábricas não recomendam o uso de óleos sintéticos, pois você acaba só completando e raramente troca. Uma manutenção ideal é aquela em que você troca de óleo a cada 3.000 km e filtro a cada 6.000 km. As motos que andam em alto giro, quebram mais rapidamente as moléculas do óleo e por isso ele afina rápido, tornando necessário sua substituição. (entenda-se giro alto como 6.000 a 14.500 rpm). O mais recomendado para altos giros é o 20/40 e nas motos que andam com giro mais baixo pode-se usar até o 20/50 o mesmo usado nos carros em geral. Controle sempre o nível do óleo e acompanhe o "som do motor" ele revela muita coisa para você, as vezes você percebe o nível baixo do óleo pelo barulho excessivo das engrenagens, algo distinto do que você acostumou a ouvir. Sempre que lembrar, dê uma geral nos parafusos de carenagem, rodas, suportes, etc. A alta vibração provocada tanto pelo motor quanto pelo tipo de calçamento afrouxam sistematicamente os parafusos, portanto não deixe de manter sua moto sempre justa. Quando você for trocar um pneu tenha alguns cuidados básicos: Procure sempre trocar em máquina de montagem, especialmente se for rodas raiadas. Após a troca lembre que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia e tracionar ou forçar uma curva é tombo certo! Mas como evitar isso? Se for pneu dianteiro, use uma lixa grossa de qualquer tipo e passe em toda banda de rodagem; Se for traseiro, vá até uma área de areia ou cascalho fino e dê uma patinada com no mínimo duas voltas no pneu e estará limpo, a areia funcionará como lixa. Quando trocar? Geralmente os pneus originais agüentam em torno de 10.000 km nas esportivas e 12.000 km nas custons, mas independente disso se você perceber que os pneus estão quase sem friso na faixa central, não hesite, troque-os. Outra maneira é se caso você começar a perceber que a moto está um pouco instável especialmente em curvas, examine primeiro a calibragem, se estiver correta, então desconfie do desgaste dos pneus. Como escolher o pneu certo? Há vários tipos de pneus, alguns mais duros que duram mais e são menos eficazes quando usados no limite e outros mais macios que duram menos, mas que são "verdadeiros chicletes" no asfalto. Pense em como você usa sua moto e faça a escolha certa.
PARAFUSOS EM GERAL
Sempre que lembrar, dê uma geral nos parafusos de carenagem, rodas, suportes, etc. A alta vibração provocada tanto pelo motor quanto pelo tipo de calçamento afrouxam sistematicamente os parafusos, portanto não deixe de manter sua moto sempre justa.
ÓLEO LUBRIFICANTE
Todas as fábricas não recomendam o uso de óleos sintéticos, pois você acaba só completando e raramente troca. Uma manutenção ideal é aquela em que você troca de óleo a cada 3.000 km e filtro a cada 6.000 km. As motos que andam em alto giro, quebram mais rapidamente as moléculas do óleo e por isso ele afina rápido, tornando necessário sua substituição. (entenda-se giro alto como 6.000 a 14.500 rpm). O mais recomendado para altos giros é o 20/40 e nas motos que andam com giro mais baixo pode-se usar até o 20/50 o mesmo usado nos carros em geral. Controle sempre o nível do óleo e acompanhe o "som do motor" ele revela muita coisa para você, as vezes você percebe o nível baixo do óleo pelo barulho excessivo das engrenagens, algo distinto do que você acostumou a ouvir.
Todas as fábricas não recomendam o uso de óleos sintéticos, pois você acaba só completando e raramente troca. Uma manutenção ideal é aquela em que você troca de óleo a cada 3.000 km e filtro a cada 6.000 km . As motos que andam em alto giro, quebram mais rapidamente as moléculas do óleo e por isso ele afina rápido, tornando necessário sua substituição. (entenda-se giro alto como 6.000 a 14.500 rpm). O mais recomendado para altos giros é o 20/40 e nas motos que andam com giro mais baixo pode-se usar até o 20/50 o mesmo usado nos carros em geral. Controle sempre o nível do óleo e acompanhe o "som do motor" ele revela muita coisa para você, as vezes você percebe o nível baixo do óleo pelo barulho excessivo das engrenagens, algo distinto do que você acostumou a ouvir.
GASOLINA NO TANQUE
Os mecânicos de competição no Brasil, recomendam que se use gasolina comum a maior parte do tempo, não adianta usar gasolinas especiais com maior octanagem, pois o rendimento na cidade e na estrada é imperceptível. O aconselhável é usar de vez em quando na estrada um ou dois tanques de gasolina aditivada para descarbonizar o motor e limpar as partes móveis. Manter o tanque sempre cheio evita que se formem gotículas na parte superior do tanque. Essas gotículas quando permanecem por muito tempo, tendem a formar ferrugem no tanque provocando oxidação das partes móveis de bomba, carburador, etc. Por isso, mantenha sempre o tanque o mais cheio possível o que evita também que a bomba receba sujeira ou água. Já que a água é mais pesada que a gasolina, ela sedimenta no fundo do tanque e quando você anda muito na reserva, ela vai para o motor e começa aquela sessão falha tudo!
BATERIA
Examine pelo menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria, mas se caso sua bateria começar a dar sinal de vida, isto é, o farol enfraquece em marcha lenta, pisca junto com a sinaleira ou acende quando você acelera, pode procurar um posto e completar o nível da solução. Caso nada disso funcione, procure a loja mais próxima e troque-a, pois essas motos sem pedal de arranque são pesadas para empurrar mais de uma vez!
OBS: Se você for viajar e deixar a moto muitos dias sem ligar, desligue o polo (-) negativo da bateria por segurança e por precaução contra uma possível descarga da bateria.
MOTO NO DESCANSO CENTRAL
As motos com motor em linha, (cilindros um ao lado do outro) que tem carburadores um ao lado do outro devem preferencialmente ficar no descanso central. Essa medida serve para manter a equalização dos carburadores, pois quando a moto está no descanso lateral, por gravidade, os carburadores ficam com níveis variados de combustível facilitando a perda da equalização, responsável pelo funcionamento equilibrado de todos os cilindros. Caso a sua moto for ficar mais de três ou quatro dias sem funcionar, opte por usar o cavalete central, nos casos de esportivas que não possuem este, compre um cavalete de oficina que suspende a roda traseira. CAPA DA MOTO: JAMAIS COLOQUE A CAPA QUANDO A MOTO ESTIVER COM O MOTOR AINDA QUENTE! Além do risco de incêndio por tocar partes super aquecidas, ainda há o fato da capa fazer a moto suar, e com o tempo oxidar partes metálicas.
Fonte secundária: http://www.giramundomc.com.br/
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Olá amigos. Recebi por e-mail e edito a informação oriunda da região de Brusque. Acredito ser importante para os amigos motociclistas.
SAMU INFORMA: UTILIDADE PÚBLICA IMPORTANTE
As ambulâncias e emergências médicas perceberam que muitas vezes nos acidentes da estrada os feridos têm um celular consigo. No entanto, na hora de intervir com estes doentes, não sabem qual a pessoa a contatar na longa lista de telefones existentes no celular do acidentado.
Para tal, o SAMU lança a idéia de que todas as pessoas acrescentem na sua longa lista de contatos o NUMERO DA PESSOA a contatar em caso de emergência. Tal deverá ser feito da seguinte forma: 'AA Emergencia'(as letras AA são para que apareça sempre este contato em primeiro lugar na lista de contatos).
É simples, não custa nada e pode ajudar muito ao SAMU ou quem nos acuda. Se lhe parecer correta a proposta que lhe fazemos, passe esta mensagem a todos os seus amigos, familiares e conhecidos.
É tão-somente mais um dado que registramos no nosso celular e que pode ser a nossa salvação. Por favor, não destrua esta mensagem! Reenvie-o a quem possa dar-lhe uma boa utilidade.
JOSIANE TROCATTI
Coordenadora Administrativa
SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
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Visando cumprir a missão e objetivos do nosso Moto Clube, esta página conterá informações atuais e urgentes de utilidade pública para nossos leitores.
Índice atual
1. Combate a Dengue - http://www.combatadengue.com.br/
2. Datas de Licenciamento - http://www.detran.sc.gov.br/veiculos/passoapasso.htm
Portanto, a Associação Monstros Moto Clube entra na Campanha Nacional de Combate do Mosquito da Dengue.
1. COMBRATE A DENGUE
Todo local com água parada e limpa é foco para a larva do mosquito
- a transmissão ocorre através da picada do mosquito fêmea infectado com o vírus da doença.
- Evite acúmulo de água em pratos de vasos e xaxins, colocando areia. Lave-os sempre com bucha ou escova: os ovos do mosquito sobrevivem por mais de 1 ano.
- Caixas d’água, tambores, poços e cisternas devem ficar tampados.
- Guarde garrafas vazias de boca para baixo.
- Limpe as calhas e as lajes de sua casa.
- Trate a água da piscina.
- Lave os bebedouros de água dos animais duas vezes por semana. Torque a água todo dia.
- Não deixe pneus ao céu aberto. Qualquer recipiente que acumule água, não importa o tamanho, deve ser eliminado.
- Evite plantas que acumulem água, como bromélias, bambus, bananeiras, gravatás e outras.
TODA PESSOA COM ESTES SINTOMAS DEVE PROCURAR ORIENTAÇÃO MÉDICA NOS POSTOS DE SAÚDE, URGENTE.
- Febre alta por vários dias
- Dores de cabeça, nos olhos, músculos e juntas.
- Manchas avermelhadas por todo o corpo e, em alguns casos, sangramento da gengiva e do nariz.
- Falta de apetite, desânimo e muita fraqueza.
ALERTA: O doente deve ficar em repouso e beber muito líquido. Só tome remédio receitado pelo médico.
NUNCA: use remédios à base de ácido acetil salicílico para aliviar a dor e a febre.
Informações sobre a tabela de pagamento do IPVA de 2011 acesse o site: